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Gênesis, o Princípio - Parte 3

Atualizado: 24 de jun.

É um privilégio inestimável compartilhar com vocês as verdades que o Espírito Santo tem desvendado em nossos corações. Como temos visto, a direção do Espírito é uma linha contínua de revelação que nos prepara e nos governa. Não se trata de um novo tema que surge de forma drástica, mas de uma suave progressão que nos conduz a um entendimento mais profundo do propósito eterno de Deus.

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Neste artigo, quero que meditemos sobre o tempo. O tempo, essa realidade que molda nossa existência, não é algo aleatório. Ele possui um propósito divino e uma urgência que precisamos compreender profundamente.


1. Deus, a Eternidade e o Início do Tempo

Amados, para entender o tempo, precisamos primeiro olhar para Aquele que o criou. A Palavra nos revela que antes de haver o tempo, antes mesmo que Deus criasse os céus e a terra, Ele era Deus. Ele é o Criador autoexistente, que habita a eternidade.


Pensem nisso: Ele é Deus de eternidade a eternidade, sem princípio de dias nem fim de existência (Is 57:15; Sl 90:2). Ele não envelhece; é o mesmo ontem, hoje e para sempre (Hb 13:8; Tg 1:17). E é autoexistente. Ninguém O criou; Ele simplesmente É.


Mas, em um determinado momento, o Deus eterno e incriado decidiu criar. E é justamente nesse ato criativo, em Gênesis 1:1, que inicia-se a contagem do tempo. Antes disso, antes da criação, não havia tempo. Deus estava na eternidade, pois para Ele não há limitação de tempo e espaço.


2. O Propósito do Tempo: A Vontade do Pai em Cristo

Então, qual é o propósito desse tempo que Ele iniciou? Não é para que nós simplesmente existamos, trabalhemos, descansemos e morramos. O tempo tem um propósito divino claro e glorioso.


A Palavra nos revela que tudo foi criado segundo a aprovação do Pai e conforme o que Ele desejou (Ef 1:9). Amados, Deus tem um anelo no coração, e propôs um plano para a realização desse anelo. Esse propósito foi estabelecido em Cristo, e esse plano cumprirá o mistério de Sua vontade, realizando plenamente Seu desejo (Ef 1:9; Pv 8:30).


A dispensação da plenitude dos tempos significa exatamente isso: que o tempo avança até chegar ao seu final, em sua plenitude, que é a realização completa da vontade de Deus. O tempo existe para que Cristo encabece todas as coisas (Ef 1:9-10).


3. A Urgência do Tempo: Não Há Como Voltar!

Meus irmãos, tendo compreendido isso, a implicação é clara e urgente. O tempo existe unicamente para que se cumpra a vontade do Pai.


O "tic-tac" está passando — e o tempo, em certo sentido, é cruel: depois que passa, não há como voltar. O tempo é inflexível: avança e jamais retrocede. Por isso, a Palavra nos exorta: não vamos desperdiçá-lo (Ef 1:9; 5:16).


Hoje estamos no final dos tempos. Não temos mais tempo a perder. Nossa responsabilidade como igreja é abreviar o tempo para que Deus faça Sua vontade. Isso significa permitir que Cristo nos encha completamente até a plenitude de Deus, sendo santificados pela Palavra e renovando nossa mente.


Quando a vontade de Deus for plenamente realizada através da igreja, o tempo se encerra. Que o Senhor nos conceda um coração sedento pela verdade, uma mente renovada diariamente e um espírito totalmente engajado na luta pelo Seu reino. Que cada um de nós compreenda a urgência do tempo e se dedique a ser instrumento nas mãos do Pai para a concretização de Seu propósito eterno!


Confira mais conteúdo sobre esse tema na live abaixo:



Em Cristo, 

Irmão Radamés Dantas

Igreja em Mossoró

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Radamés Dantas
Radamés Dantas
24 de jun.
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