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Espinheiro ou ramo da videira?

É muito comum no meio cristão, quando alguém crê em Jesus, buscar ser bonzinho, mudar sua aparência exterior, estilo de roupas e não poder cometer erros. Há uma tentativa exterior de mudança mediante a introdução repentina de novos hábitos e práticas, que com o passar do tempo se mostram ineficazes, por serem apenas um conjunto de regras superficiais de conduta.


Uma árvore de um lado uma videira cheia de uvas e do outro um espinheiro seco cheio de espinhos.

No capítulo 7 de Romanos, vemos o apóstolo Paulo lutando contra si mesmo, contra a sua natureza pecaminosa:

“Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto”  (Romanos 7:15).

Paulo, durante muitos anos, tentou praticar fielmente a Lei, buscando ser o melhor possível pela força natural, no entanto o que conseguiu foi frustração

“mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. [...] Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?  (Romanos 7:23,24).

Sobre esse ponto, o próprio Senhor nos fala que a árvore é conhecida pelos frutos (Mateus 7:16). Mas como posso dar bons frutos sendo um “espinheiro”? Não é possível com regras de conduta exteriores um espinheiro de uma hora para outra deixar de furar. Só há um jeito. Mudando de genética e de vida! Sobre isso, Jesus informa a Nicodemos, um grande mestre da lei, que ele precisava nascer de novo (do alto) para obter a genética celestial (João 3:1-18).

O que podemos então compreender é que existem duas vidas, a humana e a celestial. Pela vida humana, herdada dos nossos pais, somos egoístas, avarentos, atrevidos, idólatras, sem afeição ou amor pelos outros, e praticamos obras más aos olhos de Deus (2 Timóteo 3:1-9). Essa é a vida do “espinheiro”, que fura e machuca mesmo sem querer. Contudo, quando cremos em Jesus, recebemos a vida divina, que nos liberta da corrupção dos nossos membros e nos permite viver libertos em Cristo, não mais aprisionados ao pecado (Romanos 8:1). E Paulo reforça que nós, mesmo sendo da oliveira brava, fomos pela Graça de Cristo, enxertados na boa oliveira, Cristo, e agora podemos dar bons frutos pela sua vida (Romanos 11:17).

Agora, em Cristo, podemos viver por essa nova vida, que não vive em pecado e que agrada a Deus. Nesta vida estão contidos todos os elementos da Videira. É só estarmos conectados nela, dependendo da seiva da palavra. Quando colocamos nossa mente inclinada para o Espírito, temos vida e paz, obtendo todos os benefícios da natureza celestial contidas na genética divina como o domínio próprio, a perseverança, a piedade, a fraternidade e o amor  (2 Pedro 1.5-9).

Comente conosco abaixo com está sua experiência com Cristo!

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